Anorexia e Bulimia: saúde em alerta


O tema é polêmico e intrigante. Quem nunca ouviu falar desses assuntos na TV ou revistas? Casos de modelos esquálidas que ainda lutam para perder peso são comuns na mídia. A imagem estereotipada do corpo magro e perfeito muitas vezes influencia as pessoas a desejarem um biótipo incomum para a realidade delas, que acabam colocando a saúde em risco na busca de uma magreza incomum.

Mudanças bruscas de comportamento, emagrecimento intenso, estranhos hábitos alimentares, recusa a se alimentar, retraimento social, alterações bruscas de humor e conversas que giram apenas em torno de dietas e calorias podem ser sinais de transtornos alimentares. São comuns os comportamentos inadequados para perder ou controlar o peso, como vômitos autoinduzidos, excesso de laxantes, diuréticos e outras medicações perigosas. São também típicos os jejuns prolongados, a prática excessiva de exercícios e as lavagens intestinais.

Tratamento é essencial

Por se tratar de um transtorno que envolve as áreas biológicas, psíquicas e sociais, os tratamentos buscam recuperar o peso e os hábitos alimentares saudáveis, tratar as complicações psiquiátricas ou os problemas psicológicos e manter pensamentos, sentimentos e crenças positivas em relação à alimentação e à imagem corporal.

Possivelmente, os tratamentos envolverão a família e uma equipe multidisciplinar, que poderá ou não se utilizar de medicamentos ou internação, dependendo do caso do paciente.

Na falta de tratamento, a anorexia pode se tornar crônica e, inclusive, causar a morte. A falta de alimento no organismo por muito tempo pode causar osteoporose (ossos frágeis), além de danos ao coração, fígado, rins e cérebro. A anorexia pode afetar o crescimento dos jovens e provocar dificuldades de concentração. Além disso, as pessoas com anorexia nervosa podem desenvolver problemas mentais como a depressão ou fixação no suicídio.

Fonte: Psicologia Viva

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