Benefícios Psicológicos da Amamentação Materna



A alimentação durante o primeiro ano de vida é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento sadio do bebê. O aleitamento materno é considerado o mais natural e desejável método de alimentação infantil, no que diz respeito aos aspectos fisiológicos e psicológicos.

Desde o nascimento até o 8° mês de vida, o interesse do bebê centraliza-se quase exclusivamente na mãe. Já com poucos dias de vida é capaz de reconhecê-la pela voz, pelo olfato. Durante os 9 meses em que viveu intra-útero, habitou-se ao ritmo de seu coração e desde o nascimento pode reconhecer este, entre muitos outros ritmos.

Ouvira esta pulsação cada vez que estiver sendo amamentado pela sua mãe, o que lhe proporcionará grande sensação de segurança. O mesmo ocorre ao contato corporal, pois a pele é órgão sensorial primário do bebê e a experiência tátil é essencial para o seu desenvolvimento. A privação deste contato pode resultar em distúrbios físicos e emocionais graves. Afinal é através do contato corporal durante a amamentação que a criança alivia o trauma da separação brusca ocorrida ao nascimento, desenvolve seus sentimentos de bem-estar, segurança, afetividade, que lhe proporcionam a capacidade e a confiança para procurar novas experiências com o mundo.

Um outro órgão de grande importância para o bebê é a boca, através da qual começa a conhecer e a relaciona-se com o mundo. É um órgão muito sensível, que capta as maiores sensações de prazer ou desprazer. Por isso se diz, a amamentação é um ato de ternura que deve satisfazer as duas “fomes” da criança: a biológica, do leite que supre suas necessidades corporais, e a afetiva, de se sentir aceito e querido. Assim como no período no qual vivia no útero o bebê recebia diretamente as sensações de sua mãe, também tem percepção das condições emocionais dela enquanto é amamentado.

A satisfação que o bebê sente neste momento é a primeira gratificação que recebe do mundo externo,e estes sentimentos iniciais permanecem ativos e influentes em toda sua vida emocional e intelectual futura. Este é o motivo da diferença entre a atitude da mãe que desperta carinho instintivo e espontâneo frente ao bebê ao qual dá o peito e a da mãe que alimenta apenas cumprindo os preceitos médicos.

O apoio e a participação do pai durante o período de amamentação contribuem positivamente para o sucesso da amamentação, o que contribui para a saúde da mulher e do bebê.

A realização do conversar, brincar e cuidar favorece o estabelicimento dos vínculos afetivos e o desenvolvimento integral do bebê.

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